Dilma cobra fim de arsenal nuclear |
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Em reunião da ONU, ela falou que segurança de armas estocadas é um risco ![]() PRESIDENTE afirmou que conservação do material aumenta perigo de acidentes “O urânio altamente enriquecido nos arsenais das potências nucleares alcança 2 mil toneladas, equivalente a 12 anos de toda extração mundial do minério. A segurança desse acervo militar nuclear merece tanta consideração quanto a dos materiais utilizados para fins pacíficos”, afirmou a presidente, ao cobrar fiscalização para ambos. O mandato da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), dentro do tratado de não-proliferação de armas nucleares, deixa de fora a fiscalização dos arsenais nucleares e se concentra apenas no enriquecimento de material nuclear, que pode ser usado tanto para fins pacíficos - especialmente a geração de energia - quanto para a produção de novas armas. A preocupação da agência é que não sejam fabricadas mais armas nucleares, especialmente em países inseguros como o Irã. A maioria do arsenal existente hoje está nas mãos dos Estados Unidos e da Rússia, remanescentes da guerra fria. Dilma lembrou que há indícios sérios de deterioração no estado de conservação deste arsenal e no seu manejo, aumentando o risco de acidentes. A reunião de chefes de Estado sobre segurança nuclear, ontem nas Nações Unidas, foi o último compromisso oficial da presidente em Nova York. Chamado pelo secretário-geral Ban Ki-Moon, o encontro teve como mote o acidente nuclear de Fukujima, no Japão, depois do terremoto, e que pode ter contaminado milhares de pessoas. IRÃ A delegação de diplomatas americanos que estavam presentes no encontro de ontem deixou o plenário durante o discurso do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Na ocasião o presidente criticou intervenções da Otan, a aliança militar do Ocidente, e disse que os atentados ocorridos em 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, que deixaram quase três mil mortos, foram um “ato misterioso”. “Como pode a democracia florescer a partir das bombas e mísseis da Otan?”, questionou ele durante sua fala. “Como podem os países ocidentais usarem o Holocausto como desculpa para manter políticas opressivas?”,disse. |
Folha de Pernambuco
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