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Vazamento do Enem sem fundamento

Nordeste // ceará
Para advogado de defesa, denúncias a professores por vazamento do Enem são sem fundamentos
Publicado em 09.03.2012, às 09h28
Para o advogado de defesa dos professores, nenhum colégio no Ceará deveria ser responsabilizado por sigilo das provas do Enem
FOTO: TV Verdes Mares/Reprodução

Leonardo Heffer Do NE10/Ceará
As denúncias contra os dois professores do Colégio Christus, em Fortaleza, quanto ao vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são consideradas sem fundamentos, é o que diz o advogado de defesa dos dois funcionários do colégio, Candido Albuquerque. Ler Mais+

"Você não pode querer que alguém que tenha interesse no Enem seja responsável pelo sigilo do Enem. Nenhum colégio no Ceará que prepare alunos para o Enem pode ser responsável pelo sigilo daquelas provas que ele está concorrendo no mercado", afirmou o advogado.
Os professores Maria das Dores Nobre Rabelo e Jahilton José Motta, funcionários do colégio Christus, foram denunciados em documento entregue à Justiça nesta quinta-feira (8), junto com mais três outros funcionários. No documento, Evelina Eccel Seara, da Cesgranrio, Maria Tereza Serrano Barbosa e Camilla Akemi Karino, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) também foram denunciadas. 
Evelina teve, segundo a denúncia, responsabilidade no vazamento das questões do Enem quando colocou à disposição dos coordenadores dos colégios que participaram dos pré-testes do Enem os cadernos de prova, que eram protegidos por sigilo. Já Maria Tereza e Camilla Akemi foram denunciadas por falsidade ideológica, por negarem a possibilidade de obtenção dos cadernos de provas do pré-teste. Os dois professores do colégio Christus serão responsabilizados por uso e divulgação indevida do material sigiloso e pela violação de sigilo funcional.
DENÚNCIA - A denúncia foi entregue à Justiça na quinta-feira (8) pelos procuradores do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) Maria Candelária di Ciero e  Oscar Costa Filho, autor das ações contra o Enem ainda em 2011.
Desde o dia 26 de outubro de 2011 foi instaurado inquérito policial, com o fim de apurar a autoria do delito prevista no artigo 325 do Código Penal Brasileiro, em razão do suposto do vazamento de questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem 2011, divulgadas antes da aplicação do referido exame por parte da instituição de ensino Christus, em Fortaleza.
Na época, 14 questões de 639 alunos do colégio Christus foram anuladas devido ao suposto vazamento, que foi confirmado pelas investigações realizadas pela Polícia Federal.
HISTÓRICO - Dias depois do Enem ser realizado, alunos do colégio Christus divulgaram nas redes sociais que o colégio havia entregue apostilas com algumas questões idênticas à que foram colocadas no Exame. O fato levantou desconfiança no estado e logo o MPF-CE pediu para que fossem anuladas ou as questões antecipadas ou o exame inteiro para todo o país.
Depois de várias liminares, a Justiça Federal decidiu que as 14 questões seriam anuladas mas apenas para os alunos do colégio Christus.

NE10

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