PONTO FINAL
publicado em 01/04/2012 às 00h00.
Casamento depois da morte
O governo francês autorizou o casamento póstumo de um dos militares assassinados durante um ataque terrorista em Toulouse, sudoeste daquele país. A noiva está grávida
Da redação
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O governo da França autorizou a jovem Caroline Monet a se casar de forma póstuma com o cabo Abel Chennouf, um dos militares que foram mortos pelo "atirador de Toulouse", na cidade de Montauban, no dia 11 de março. Segundo o advogado da família, esse procedimento se baseia em um artigo do Código Civil daquele país, que prevê a celebração de um casamento se um dos futuros noivos tiver sido morto após autorizar todas as formalidades oficiais em vida. O casal planejava se casar em breve.
"Acabamos de conseguir a autorização do Eliseu para que a namorada de Chennouf possa realizar um casamento póstumo", disse o advogado Gilbert Collard, que esclareceu que já havia conseguido, em circunstâncias parecidas, autorizações para dois casamentos "de namoradas de policiais que morreram no exercício de suas funções", disse. A jovem viúva está grávida.

O presidente da França, Nicolas Sarkosy, classificou então o episódio na escola de uma "tragédia nacional" e enfatizou que o ódio não ganharia, "porque a República é mais forte". Houve manifestações em defesa da pluralidade racial e religiosa em várias cidades francesas. A polícia ainda está investigando o caso.
Folha Universal,
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