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Ligações Perigosas - Jornalista da revista “Veja” aparece em gravações de esquema de corrupção que envolve vários políticos e bicheiro

publicado em 20/05/2012 às 00h00.
Ligações perigosas

Jornalista da revista “Veja” aparece em gravações de esquema de corrupção que envolve vários políticos e bicheiro

Da redação
redacao@folhauniversal.com.br 
  O escândalo envolvendo o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO) e o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso acusado por 15 delitos, ganhou um capítulo inesperado depois que foi comprovada a ligação do bicheiro com a revista "Veja", o que levantou suspeita sobre o trabalho jornalístico do grupo Abril. Cachoeira emplacou várias "denúncias" na "Veja" após levantar as informações por meio de escutas e métodos ilegais.


A relação entre a "Veja" e políticos citados na CPI do Cachoeira fica clara em gravações feitas com autorização da Justiça e indicam: o bicheiro influenciou na publicação de várias notícias na revista. Além de notas, as informações teriam resultado em cinco reportagens de capa, que atendiam a interesses de Cachoeira e parceiros. O alvo era sempre o Governo federal e a reportagem mais explícita atacou a cúpula do Ministério dos Transportes – demitida após a publicação. Ao mesmo tempo, a "Veja" já alçou Demóstenes como referência ética no Senado.


A influência de Demóstenes e Cachoeira sobre a revista de maior circulação do Brasil dava poder à dupla e assustava políticos da base aliada do Governo. A situação começou a mudar quando a Polícia Federal divulgou o conteúdo de escutas ilegais que revelaram a cumplicidade entre políticos e a revista "Veja". A PF identificou pelo menos 200 ligações telefônicas suspeitas entre Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da "Veja", e Carlinhos Cachoeira. Mas o redator da "Veja" em Brasília também aparece em outros telefonemas obscuros, alguns com Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta Construções, empresa envolvida no esquema de lavagem de dinheiro do bicheiro Cachoeira.


Em alguns trechos dos grampos feitos com autorização da Justiça, Cachoeira comenta com Abreu sobre as informações passadas a Policarpo, em tom de comemoração. Cachoeira diz até que chegou a pedir que determinada informação fosse publicada na coluna Radar da revista, demonstrando o poder de influência do contraventor na publicação da Abril. A questão não se restringe ao grupo controlado por Roberto Civita. Jornais influentes como "Folha de S. Paulo" e "O Globo" não só ignoraram o problema como saíram em defesa dos jornalistas de "Veja". Os profissionais da revista alegam que Cachoeira seria só uma fonte de informação, mas a PF já concluiu que Policarpo sabia das relações ilícitas entre Cachoeira e Demóstenes, informação que também deveria ser de conhecimento da alta cúpula da Abril, como informou a revista "Carta Capital". 
 
 Folha Universal

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